Que à boca retorna deixando amargo gosto
Do sentimento; com o hálito seco
A lágrima que corta o rosto.
O riso na face figura, mas só faz privar do espelho
O que cravado na alma está em segredo.
Não há mesmo jeito sem no peito amor;
Nesta valsa errante - pra lá e pra cá - do pierrot
Faço jus ao exílio que vivo?
Neste ver passar da vida, passivo.
Neste exílilo sem ao menos a lembrança do sabiá.
Montando alheia Quimera embriagada - pra lá, pra cá.
E Deus? - Cavalga pomposo em seu alasão
Acena sorrindo em meu febril delírio.
Me abandonaste? - Ilusão.
Larga as rédeas para aplaudir meu martírio...
Pedro, confesso que quando me disse que escreveria algo sobre seu Pierrot, não imaginei que seria algo assim: tão bonito, tão simples, tão bom...
ResponderExcluirÉ como se agora eu lesse meus pensamentos, que não conseguia traduzir em palavras, talvez por não ter condições, ou até mesmo não ter coragem.
Ficou ótimo!
Parabéns!
Thiago