quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Não sei

Tentei por-te em versos
À sorte da palavra errante;
Traduzir-te de sonhos certos,
Reproduzir-te em voz amante,

Mas estes signos que ao vento distoam,
Que a boca esconde e dos olhos voam,
São ignotos em minha ignorância,
Perdidos em cada uma de suas nuâncias.

Ah! Como é pretenciosa essa rima
Estralando suave em boca minha
Quer ser doce como tu, menina
E se perde no contorno da boca tua.

São mesmo errantes as palavras que escrevi,
Em vão esforço não conseguem
Ainda que com sinceridade temtem
Ser tão belas como o que tenho por ti.

Não cabes em versos mesmo
Tento e tento... a esmo
Em rimas que malho e limo
Falo sim de teu riso

E teu doce jeito que me encanta
E a candura de tua alma
Que à minha acalanta.

E das vicissitudes que vivo
E do medo que agora sinto
E se ainda duvidas que te gosto...
Gosto sim, não minto.

Mas não me basto em palavras
De amor ou de amigo.
Se em versos não cabes,
Toma! Meu peito é teu abrigo.

Um comentário:

  1. ADOREI ESSE POEMA PEDRINHO, FICOU LINDO DMAIS!!!
    ADORO A FORMA QUE ESCREVES, AHHH ADORO EM TUDO EM VC!!! BJOKAS LINDO

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